terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Sushiman ao molho branco

Por Dagô Teodoro (do Escrevivendo Luz)

Sempre que via um homem oriental ficava extasiado. Filho mais velho de uma família conservadora, desde pequeno escondi meus verdadeiros desejos. Cresci e até namorei algumas meninas, mas no refúgio do meu quarto, quando batia uma punheta... Era nos rostos arredondados e de olhinhos puxados que eu pensava. Esse desejo ficou latente em mim até os vinte anos. Estava no último ano de gastronomia e havia conseguido um estágio num ótimo restaurante de comida japonesa na região do Itaim. Isso me daria muitos pontos na tese conclusão de curso. O chefe de cozinha era sushiman muito bem conceituado no meio gastronômico. Mas ao vê-lo só pensava como seria aquele monumento sem kimono, pois era um belo oriental, 35 anos, solteiro, cabelo todo espetadinho levemente desestruturado, o corpo malhado com músculos bem distribuídos em seus 1,75m, olhinhos puxados e um sorriso maroto emoldurado por um cavanhaque que o deixava com ar de safado, além de tudo isso, era extrovertido e bem falante, eu pagava o maior pau por ele. As semanas seguiam e eu só na vontade. Até que numa madrugada o japa me escalou para ficarmos depois do expediente e montarmos um menu especial, logo de cara gostei da idéia. O novo cardápio foi um sucesso! A partir de então, tornei-me seu pupilo preferido, passei a acompanhá-lo a eventos em hotéis e convenções e saíamos para batermos uma bolinha com o pessoal do restaurante nos dias de folga. Um dia, ele apareceu com uma gata, disse que era sua nova transa. Fiquei roxo de ciúme, mas me segurei. Para me provocar, ele me contava tudo. Falava como ela o beijava, as posições que eles faziam na cama e até o modo como ela gemia na hora do rala e rola. Pensei em desistir daquele japinha. Mas novamente ficamos no restaurante depois do horário. Naquela madrugada, o japonês testou alguns pratos a base de saquê. Saquê vai, saquê vem e o japa ficou doidão. Foi minha chance, me ofereci para levá-lo embora. Ao entrarmos no apartamento, deitei o japa na cama, tirei-lhe os sapatos e as meias, que pés maravilhosos, com cuidado afrouxei o colarinho, desabotoei o avental. Ele não tinha muitos pêlos. Não agüentei e habilmente desvencilhei o cinto e abaixei as calças dele. Ele estava com uma cueca vermelha modelo boxer. Que delícia! Decidi fazer o teste do bafômetro e cai de boca não rashi do japa. Ele começou a balbuciar: “Caralho, que boca gulosa e safada... Isso, mama!” De repente o japinha me segurou com força pelos cabelos e empurrou minha cabeça para junto do seu saco. Era minha primeira chupeta! Engoli e suguei aquela trolha oriental com gosto. Ele ergueu as pernas e exibiu o anelzinho nipônico cheio de pregas. Logo passei minha língua ao redor daquele cuzinho depilado, mordi a bundinha do japonês, dei umas palmadinhas de leve. Ele gemeu e me pediu que fizesse um fio terra, introduzi meu anelar naquele Monte Fuji suculento. O japa se contorceu de prazer e exigiu que eu o comesse. Minha casseta estava dura feita uma verga. Só tive tempo de sacar um pacotinho de camisinhas, encapar meu tempurá e lambuzar o sushizinho dele com gel lubrificante. O japinha ficou na posição de frango assado e eu soquei com força. “Me fode seu puto! Arromba esse cu que tá com fome de pica!” Ele gemia feito uma gueixa louca. Começamos um vaivém alucinante. Estávamos tão empolgados que chegamos à velocidade cinco. Nossa respiração passou a ser uma só e aquilo me dava mais tesão para beijá-lo loucamente. Comi o japa em várias posições possíveis e imagináveis até gozar na cara dele. O japa bateu uma punheta e ejaculou em cima de mim. Exaustos, ficamos por algum tempo abraçados nus, lambuzados de suor e porra.

3 comentários:

Escrevivendo disse...

Nossa,

Texto forte de um só parágrafo. Haja fôlego, hem Dagô!

Prevejo muita polêmica em torno desse prato oriental... hehehe. Mas tenho certeza de que é essa mesma sua intenção.

Loreta

Blog da Bruna disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Blog da Bruna disse...

apesar de classificar o texto como pornográfico e um tanto vulgarzinho, ele é bem estruturado, bem escrito e muito "visualizável". Não prima pelo bom gosto mas seu sabor giocoso e, às vezes cômico pelos termos usados, dá um toque de "digeribilidade" surpreendente.
Dentro do estilo:aprovado! Iremos conecer este autor um dia? Abraços Bruna