Por Roberto Dupré
Como Eros, amo desmedidamente
E é tão cruel esse amor, que não sufoca apenas o amante.
Mata o ser amado.
Como Eros, amo desmedidamente
Um amor sem limites que
Ama todos: a mulher que amo, a mulher na rua,
A foto nua da garota-propaganda, a moça do tempo.
Amo o amor, Amo a beleza da atriz e da meretriz (magra ou gorda; loira ou negra; mocinha ou vilã).
Amo você.
E amo muito a vida que se esvai. Sou um escravo desse amor
O que faço em nome dele é monstruoso. Indescritível.
Digo que tenho que ser querido o tempo todo por você,
A quem mantenho encurralada
Na teia pegajosa do que chamo Amor
Na verdade, sou apenas um egoísta afogado em angústia.
(Proposta da aula de 11/10)
Um comentário:
Arrasadores os versos do Roberto. De tanto mortificar-se ele nos deixa de quatro, pedindo, nós, desculpas por ele. Roberto, sua força está muito acima de qualquer coisa que eu tente alcançar. Já disse para voce no seu blog: (ou terá sido no seu e-mail?..) você e Ana tem um casamento perfeito: texto e imagens para sempre. A quando o livro?...
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