
Lá, em Kathmandu, no topo do mundo, onde se vê o mais alto e o mais profundo, vivem apenas dua espécies de aves: as multicoloridas esperanças e os frágeis pálidos sonhos. As esperanças se alimentam dos sonhos, cujas plumas entopem os córregos congelados e as geleiras em formação. Quando não há o que comer, as esperanças voam para as planícies e nos quartos improváveis dos bairros invisíveis, nos fazem acreditar que todas as coisas são possíveis. Até mesmo ter Você. E, quando fenecem, tudo o que resta são pequenos sofreres e dores imensas.
Da janela do monastério, lá em Kathmandu, um monge cansado e sem paciência sorri um último sorriso.
Um comentário:
Querido Roberto: amei o texto!
Mais ainda quando soube que se inspirou nos ' Girassóis' da Bruna Nehring....
Enviarei os textos dos participantes da oficina para que faça uma edição bem bacana, ok?
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